Saudade

 As madrugadas de frio,

as noites de sexta,

os vinhos que eu nunca mais tomei,

o sol da tarde na janela,

as conversar intermináveis, 

o tapete eu já até troquei,

Aquela do Caetano quando tocou 

e sem querer eu me lembrei,

da rede balançando levando e trazendo seu cheiro doce, 

entre os dedos um avião de papel,

rindo à toa, olhando o céu,

dissecando um hiperfoco seu, falando de alguém 

apaixonada, fingindo não se impressionar com ninguém 

esperando o pós sexo pra matar a sua carência de ter alguém...

Me peguei lembrando do que eu jamais esquecerei.


 


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