Baby
Do fogo às cinzas Já dizia o poeta ''O mundo é um moinho'' De brisas que passam, de goles de vinho Eu não sinto mais, mas sinto muito e deixo passar, de pouquinho a pouquinho Me permita rimar uma estrofe se quer? Pra que pelo menos no fim eu seja eu, e não outro qualquer Pra que pelo menos no fim eu diga o que eu quero Me permita ser desnecessário, mas extremamente sincero Como posso ser poético, pra quem é literal? Como posso ser seco, se eu sou sentimental? Intenso, porém, raso feito uma lágrima Tá tudo tão na cara... Feito mergulhar num copo d'água No silêncio que diz tudo aquilo que já não quer dizer mais nada Como escolher me esfaquear, quando eu te dou o queijo e a faca Não faz sentido, porque não faz mais sentido Ainda que alguém de nós, queira que faça. AL
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